São Paulo, fevereiro de 2024 — Mais um carnaval chegou ao fim, inaugurando oficialmente a temporada e relembrando que é hora de colocar a mão na massa para realizar as metas almejadas. De acordo com a 26ª edição do Índice de Confiança Robert Half, 55% dos profissionais empregados contam com planos de carreira estruturados. As estatísticas são encorajadoras, visto que sem um planejamento bem definido, crescer e chegar ao destino desejado torna-se ainda mais incerto do que poderia.
Em um mercado de trabalho em constante transformação e altamente disputado, manter uma abordagem proativa e ágil em relação ao desenvolvimento profissional, independentemente do status de emprego, garante uma vantagem competitiva contínua e valiosa.
Segundo resultados do ICRH, 32% dos profissionais empregados disseram ter revisitado o planejamento de carreira nos últimos seis meses, enquanto 19% fizeram isso no último mês. Por outro lado, entre os desempregados, a urgência de atualização é mais evidente, com 43% dos entrevistados apontando revisão no último mês e 35% nos últimos seis meses.
Qual foi a última vez que você revisitou o seu planejamento de carreira?
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Empregados
| Desempregados
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Nos últimos seis meses
| 32%
| No último mês
| 43%
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Entre os últimos seis meses e um ano
| 22%
| Nos últimos seis meses
| 35%
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No último mês
| 19%
| Entre os últimos seis meses e um ano
| 13%
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Entre um e três anos
| 18%
| Entre um e três anos
| 6%
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Mais de 5 anos
| 5%
| Mais de 5 anos
| 2%
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Entre três e cinco anos
| 4%
| Entre três e cinco anos
| 1%
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(Fonte: 26ª edição do Índice de Confiança Robert Half)
“Conquistar uma promoção, um cargo de liderança, um emprego em uma empresa admirada ou uma posição em uma nova área de trabalho está diretamente relacionado a se preparar bem. Isso, é claro, tanto para quem está empregado, quanto para quem está buscando recolocação”, comenta Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul.
A maioria dos profissionais (83%) já compreende que devem ser protagonistas em suas carreiras, ou seja, os principais responsáveis pelo próprio desenvolvimento e sucesso. É evidente que as empresas também têm sua parcela de responsabilidade, como foi destacado por alguns entrevistados, que direcionaram atribuições para a companhia (7%), para o gerente/supervisor direto (7%) e para o departamento de Recursos Humanos (3%).
Em paralelo, a pesquisa elencou os três principais focos de energia dos profissionais empregados em 2024: desenvolvimento contínuo de habilidades e aprendizado; crescimento e estabilidade financeira; e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
A sondagem do ICRH também investigou os desafios mais importantes para a carreira, na visão dos profissionais. Entre os empregados, os três principais para o ano são: desenvolvimento de novas habilidades e competências; avanço na carreira e crescimento profissional; e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. É interessante destacar que logo na sequência aparece a adaptação às mudanças tecnológicas e automação.
Já entre os desempregados, a primeira colocação é a mesma (desenvolvimento de novas habilidades e competências), seguida de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e adaptação às mudanças tecnológicas e automação.
“Definitivamente, levar adiante o planejamento feito no início do ano não é uma tarefa simples. Algumas pessoas desistem depois de poucos meses, outras chegam no fim do ciclo com realizações bem abaixo do esperado. Fato é: desafios e imprevistos sempre aparecerão, faz parte da jornada. Entretanto, seguir firme é fundamental, sem esquecer de comemorar as pequenas e grandes vitórias obtidas em cada etapa executada. Além de aliviar a pressão, há uma injeção de ânimo para continuar perseguindo os objetivos”, completa Mantovani.
A 26ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half com base na percepção de 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); profissionais qualificados empregados; e profissionais qualificados desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).
É a primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão. Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade.