Vagas Envie seu currículo Como trabalhamos Finanças e Contabilidade Tecnologia da Informação Vendas e Marketing Jurídico Recursos Humanos Engenharia Soluções por projetos Soluções permanentes Como trabalhamos Executive search Finanças e Contabilidade Tecnologia da Informação Vendas e Marketing Jurídico Recursos Humanos Engenharia Tecnologia Risco, Auditoria e Compliance Finanças e Contabilidade Digital, Marketing and Customer Experience Jurídico Operações Recursos Humanos Guia Salarial Índice de Confiança Panorama Setorial Imprensa Podcast Tendências salariais Flexibilidade no trabalho Vantagem competitiva Work/life Balance Diversidade, Equidade e Inclusão Estou contratando Busco oportunidade Contato

Guia Salarial Robert Half 2025: profissões em alta em Engenharia

São Paulo, novembro de 2024 - O mercado de trabalho brasileiro, com taxas de desemprego em níveis historicamente baixos, tem enfrentado desafios significativos na captação de talentos qualificados. A fim de apoiar tanto empresas quanto profissionais, o novo Guia Salarial 2025 da Robert Half, em sua 17ª edição, apresenta as principais tendências de recrutamento na área de Engenharia para o próximo ano.  Com a retomada econômica impulsionada por políticas de estímulo ao consumo, o mercado de trabalho em Engenharia vive um momento de aquecimento. A expectativa de crescimento do PIB para o próximo ano, sustentada pelo aumento do consumo e pela queda nos níveis de desemprego, gera pressão sobre a cadeia produtiva e evidencia a importância da eficiência. “Desde a pandemia, a demanda por talentos na área de supply chain permanece intensa, à medida que empresas buscam reduzir custos da cadeia produtiva e aprimorar a logística para enfrentar desafios de abastecimento. A agilidade nos processos e as entregas rápidas são diferenciais cada vez mais valorizados, especialmente com o avanço do e-commerce”, comenta Erika Moraes, gerente da Robert Half. Alexandre Mendonça, também gerente da Robert Half, observa que o crescimento do setor de logística evidencia a necessidade de incorporar novas tecnologias e otimizar processos com inteligência artificial. Essa expansão exige um novo perfil de liderança, com formação que integre competências técnicas e visão estratégica. Baixa taxa de desemprego acirra guerra por talentos   As empresas ainda se deparam com dificuldades para atrair talentos, visto que o número de profissionais qualificados não supre a demanda e as taxas de desemprego continuam em queda. O índice de desocupação para esta categoria, a partir dos 25 anos e com ensino superior completo, gira em torno de 3,5%, um patamar que o mercado considera próximo do “pleno emprego”. Os especialistas da Robert Half destacam a importância da educação continuada. “É fundamental dar passos graduais para melhorar a qualidade do trabalho, seja por meio de cursos técnicos ou programas de mentoria. Profissionais em início de carreira devem focar em requisitos técnicos básicos e habilidades de comunicação, enquanto, no nível intermediário, o domínio de novas tecnologias ganha relevância”, observa Moraes. Embora a proficiência em inglês seja amplamente reconhecida como essencial, ainda representa uma barreira para muitas empresas. “Percebemos que muitos jovens, que teoricamente deveriam estar mais familiarizados com o inglês, ainda não atendem a essa demanda, crucial para cargos de liderança e posições que demandem interações globais”, reflete a executiva da Robert Half. Mendonça aponta que o perfil ideal para engenheiros vai além do domínio técnico. “Habilidades como comunicação assertiva e respeito à diversidade são indispensáveis. As empresas buscam líderes que interajam de forma eficiente e respeitosa com suas equipes”, explica. Para ele, a capacidade de se adaptar a diferentes ambientes e comunicar-se de forma não violenta são habilidades altamente valorizadas no setor de Engenharia. “Em áreas muito técnicas, exige-se cada vez mais habilidades comportamentais que favoreçam a interação com outros setores. A inteligência emocional é fundamental para lidar com prazos apertados e altos volumes de projetos, especialmente em setores como agronegócio e energia”, completa. O impacto da transformação digital A transformação digital continua moldando o perfil dos engenheiros, com automação e tecnologias avançadas ganhando espaço em todas as áreas. No entanto, muitos profissionais ainda carecem de competências nesse campo, o que representa um desafio para empresas focadas em eficiência e produtividade. “Para muitos cargos, o domínio de determinadas ferramentas já é considerado básico. Profissionais que querem se destacar precisam ir além do uso de AutoCAD na Engenharia Civil ou do ERP da empresa, avançando em análise de dados e automação. Conhecimentos em Power BI, CRM e SAP são cada vez mais valorizados”, afirma Moraes. Mendonça complementa que o uso de tecnologias como SAP S/4HANA está em alta, impactando diretamente o setor industrial. “Essas ferramentas são essenciais para atualizar as áreas de produção, manutenção e supply chain. A transformação digital engloba inteligência artificial, automação e análise de dados, e engenheiros com esses conhecimentos têm uma grande vantagem competitiva”, enfatiza. Modelos de trabalho: uma discussão sem consenso No setor de Engenharia, a adaptação aos modelos híbrido e remoto ainda enfrenta desafios devido à natureza presencial de algumas funções. Moraes observa que, para muitos engenheiros que atuam em plantas industriais, a mobilidade e a flexibilidade são determinantes para o crescimento profissional. “Muitas plantas estão situadas fora dos grandes centros urbanos, exigindo que os profissionais estejam disponíveis para deslocamento, o que influencia a escolha pelo modelo de trabalho e representa um fator decisivo para empresas e trabalhadores”, conclui Moraes. Profissões em alta para 2025 (Fonte: Guia Salarial 2025 da Robert Half/valores em reais) ENGENHARIA Segmentos que lideram as contratações: Alimentos e bebidas, Petróleo e gás, Energias renováveis, Bens de consumo; Áreas com maior demanda: Indústria, Vendas técnicas, Logística, Compras; Profissionais mais procurados: Engenheiro(a) de aplicação/vendas, Diretor(a) de operações, Gerente de logística, Gerente de vendas técnicas; Habilidades técnicas:  Mais demandadas: Controle e garantia de qualidade, Gestão de projetos, Análise de dados e big data, Automação e robótica; Mais difíceis de encontrar: Automação e robótica, Simulação e modelagem, Análise de dados e big data, Lean Manufacturing e Six Sigma; Certificações mais exigidas: CREA, Certificação PMP (Project Manager Professional), Six Sigma, Análise de risco e segurança do trabalho; Habilidades comportamentais:   Mais demandadas: Resolução de problemas, Gestão do tempo, Liderança, Pensamento criativo; Mais difíceis de encontrar: Resolução de problemas, Inteligência emocional, Gestão de stakeholders, Liderança; Algumas perspectivas de remuneração para 2025: Diretor(a) de Operações: P/M - 22.270 | 28.710 | 35.860; G - 31.410 | 40.680 | 50.720 Gerente de logística (supply chain): P/M - 14.420 | 16.990 | 21.270; G - 16.990 | 21.930 | 27.390 Gerente de vendas técnicas: P/M - 13.180 | 16.990 | 21.270; G - 20.850 | 26.880 | 33.570 Engenheiro de aplicação/vendas: P/M - 7.440 | 9.740 | 12.200; G - 9.520 | 12.360 | 15.390 Sobre o Guia Salarial da Robert Half O Guia Salarial da Robert Half é uma das mais respeitadas fontes de informação sobre remuneração e tendências de recrutamento para auxiliar empresas e profissionais a tomarem as melhores decisões. Traz a tabela salarial de mais de 300 cargos em diversas áreas, apresenta profissões e habilidades mais demandadas em todas as divisões de atuação da consultoria, com dados que refletem a realidade de vagas trabalhadas na Robert Half e informações das salas de entrevista. Faturamento das empresas* (quando mencionado): P/M (pequena/média) - até R$ 500 milhões G (grande) - acima de R$ 500 milhões Metodologia - Guia Salarial 2025 O Guia Salarial da Robert Half apresenta três faixas salariais por cargo, determinadas pelo nível de qualificação e experiência do candidato, bem como pela complexidade de seu cargo ou indústria e setor de atuação. Os salários são divididos em percentis, representados por 25º/ 50º/ 75º, sendo que 50º não significa, necessariamente, a mediana do salário para determinado cargo. Os critérios para determinar em que faixa o perfil se encontra podem variar em torno da experiência na função, tempo no segmento, características setoriais, demanda e disponibilidade pelo perfil no mercado, habilidades e certificações extras. O percentil 25º representa um(a) candidato(a) que ainda é novo(a) no trabalho ou que ainda está desenvolvendo habilidades relevantes, já o 75º representa aquele(a) candidato(a) que tem mais experiência do que a típica e conta com todas as habilidades relevantes para o trabalho, além de especializações e certificações, por exemplo. Sobre a Robert Half É a primeira e maior empresa de soluções em talentos no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera no Brasil selecionando profissionais permanentes e para projetos especializados nas áreas de finanças, contabilidade, mercado financeiro, seguros, engenharia, tecnologia, jurídico, recursos humanos, marketing e vendas e cargos de alta gestão. Com presença global e atuação na América do Norte, Europa, Ásia, América do Sul e Oceania, a Robert Half aparece em listas das empresas mais admiradas do mundo. A Robert Half é reconhecida, também, por seu compromisso de promover a igualdade e proporcionar uma cultura que apoia a diversidade. Mais informações para a imprensa: RPMA Comunicação roberthalf@rpmacomunicacao.com.br Giulia Szpektor (11) 94386-9965 Cassia Schittini (11) 97732-0294